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Quando o primeiro Game Boy foi lançado durante o longínquo ano de 1989, o deslumbramento causado em meio à comunidade gamer não poderia ser mais evidente. A nova forma de se jogar foi brilhante e despojadamente colocada por uma edição da Nintendo Official Magazine, na qual se afirmava que o Game Boy e seus modelos subsequentes eram ideais para as “pessoas que gostavam de jogar esparramadas no sofá em seus trajes íntimos”.

A mensagem era clara: o seu console não precisa mais prendê-lo a um lugar razoavelmente fixo. De fato, a revolução fomentada pelo singelo aparelhinho da Nintendo chegou mesmo a fazer com que muita gente passasse a cogitar um possível fim para os consoles caseiros — o clássico trambolho que deve ficar ao lado da sua TV havia finalmente sido “superado”, era o que se dizia.

Entretanto, ao assistir o portátil pioneiro da Nintendo entrando com pompas para dentro do National Toy Hall of Fame — lugar de destaque para brinquedos e games capazes de sustentar sua popularidade por vários anos seguidos —, 20 anos após o primeiro Game Boy monocromático chegar ao público, é fácil se esquecer de que essa consagração não veio sem que uma verdadeira guerra fosse instalada. Isso porque, conforme qualquer jogador razoavelmente informado deve saber, o Game Boy não foi o único portátil a brigar por terreno na época. Na verdade, nem sequer foi o primeiro a entrar no páreo.

A batalha pelo pioneirismo portátil ganha um novo concorrente

Compondo o front juntamente com o celebrado portátil da Nintendo, havia diversos outros consoles, de maior ou menor poder de fogo. Para citar apenas dois dos mais proeminentes, a Atari aparecia com a segunda edição do seu Lynx, console obviamente mais poderoso que o Game Boy, e que batia de frente com outro colosso da época: o Game Gear.
 
O resultado? Entre a alta tecnologia do Lynx e as campanhas da SEGA contra as telas monocromáticas  — algo quase desleal, quando se pensa no assunto hoje —, o público preferiu os US$ 89 que eram necessários para se levar um GB para casa. Essa novela terminaria com as versões normal e Color do Game Boy vendendo quase 120 milhões de unidades mundo afora.


Embora haja um inegável constante  quando se trata de batalhas por fatias de mercado, parece ser óbvio que uma nova guerra por território vem sendo travada atualmente pela supremacia da jogabilidade portátil. Ok, qualquer um versado na história dos games durante os anos 90 e início da atual década poderia dizer: “o 3DS é a bola da vez, e a Nintendo deve continuar emplacando, assim como fez com o primeiro DS”.

Por outro lado, qualquer um que tenha presenciado a Sony tomando o mercado de games de assalto lá pela metade da década de 90, ofereceria a réplica: “o NGP (PSP2) deve levar a melhor, já que a aposta em tecnologia nunca deixou a empresa na mão” — que, a propósito, é exatamente a natureza da aposta para o NGP, conforme se verá mais adiante.

Há apenas um pequeno detalhe que deveria ser acrescentado a essa equação: quando a primeira batalha entre portáteis consagrou o nome do Game Boy, os celulares eram aparelhos tremendamente pesados muito semelhantes a tijolos, e mesmo o SMS (mensagem instantânea) ainda era bastante incipiente — você poderia ter um pager, é claro.


Em outras palavras, a divisão entre aparelhos e tecnologias era bastante clara, assim como era clara a necessidade de se ter um aparelho totalmente dedicado para jogos. Mas isso claramente tem mudado, o que torna as coisas hoje muito, MUITO mais complexas. Mas vamos analisar em primeiro lugar os concorrentes tradicionais.


Sony 
Na dúvida, atire para todo lado!

A linha de frente da Sony na competição pela supremacia portátil parece respeitar um modus operandi semelhante àquele que desembocou na produção do PlayStation Move: na dúvida, atire para todo o lado. Dessa forma, enquanto o Move representa uma salvaguarda na lúdica terra dos jogos casuais — não, nada de realmente hardcore deve sair dali, é melhor cair na real —, o Xperia surge agora para garantir que a gigante também estará presente no cada vez mais prolífero mercado dos smartphones.

De fato, mesmo com o NGP tomando os holofotes nas últimas semanas, o Xperia representa quase uma rendição da Sony: “ok, nós não seremos capazes de fornecer aparelhos portáteis dedicados por tempo indeterminado. Portanto, eis o Xperia!”.


O posicionamento recente no mercado portátil da Sony foi brilhantemente descrito da seguinte forma por Chris Kohler, fundador do blog Game|Life, pertencente ao Wired.com: “Telefones com botões? Tablets sem botões? Telefones subsidiados com Android? Aparelhos dedicados de alta performance? Cartuchos? Downloads? O que você quiser, a Sony pode lhe vender um”.

Entretanto, isso levanta outra questão: com o Xperia de um lado, o NGP de outro e os smartphones com Android formando um terceiro, será mesmo possível fornecer suporte adequado? “Se você pensa que [a Sony] será capaz de prover suporte sólido na forma de softwares para todos esses aparelhos simultaneamente, então eu tenho aqui uma ponte que gostaria de lhe vender. E ela vai custar menos que o NGP”, afirmou Kohler em sua coluna.



Em outras palavras, a a tecnologia sem precedentes do NGP — com sua tela OLED revolucionária e sua capacidade de rodar mesmo o exemplar Metal Gear Solid 4 enquanto mantém a sua localização através de um GPS integrado (Near) —, a aposta no mercado de smartphones e a recente inclusão de um superphone dedicado parecem constituir uma situação das mais delicadas para a Sony, representando a antítese da máxima popular que afirma: “mais vale um pássaro na mão do que dois voando”.

Nintendo 
O negócio é continuar inovando... Sempre que possível

A apresentação do 3DS durante a última edição da E3 (Electronic Entertainment Expo) causou um verdadeiro alvoroço em todos os presentes. Novo poder de processamento. Gráficos capazes de facilmente fazer frente ao Wii. Estava tudo lá. Mas principalmente: a possibilidades até então quase impensável de se produzir um efeito estereoscópico sem a necessidade de qualquer tipo de óculos.

De fato, faltando pouco mais de um mês para um lançamento bastante antecipado, a expectativa em torno do 3DS se mantém nas alturas, com termos como StreetPass — uma evolução bastante bem-vinda da conectividade presente no DS — e SpotPass — caso você sinta falta de propagandas e trailers enquanto joga Pokémon — apenas ajudando a fortalecer a impressão geral.

Será que, mesmo com todo esse alarde, pode haver fissuras na política da Nintendo? Talvez. Conforme Chris Cole colocou em sua coluna na Game|Life, o DS representa hoje o que se poderia chamar de establishment. Trata-se da maior base instalada em um padrão que tornou-se o preferido entre a maior parte dos jogadores de portáteis — algo que é inequivocamente comprovado pelo montante movido constantemente para dentro dos cofres da Nintendo.

Em outras palavras, o DS moveu rapidamente a Nintendo da posição de “azarão com ideias inovadoras” para o topo da jogabilidade portátil. “Quando todos parecem apoiar um produto, isso significa que [esse produto] é compreensível para eles: trata-se exatamente do que é popular hoje, mas melhor, fazendo parecer que uma falha é algo impossível”, afirma Kohle.



O problema é que as coisas nem sempre funcionam dessa forma em um mercado como o de video games, que constantemente é balançado por tecnologias que dividem águas, embora “ninguém os veja chegando, porque eles são tão diferentes que o padrão simplesmente não os compreende”.

Por fim, de “tecnologia divisora de águas”, a Nintendo passou hoje a padrão. Resta saber qual será a postura adotada quando novas tecnologias, potencialmente inovadoras, surgirem. Quer dizer, o 3DS provavelmente será um dos principais presentes sob a árvore de natal em 2011 — seguindo o tradicional par de meias, eventualmente. Mas... E depois?

Quem precisa de um portátil dedicado?
 Smartphones e superphones entram na briga

Na pesquisa intitulada “The Phone Gaming Revolution: Do the PSP and DS Stand a Chance?” (A Revolução dos Telefones: Será que o PSP e o DS Tem Alguma Chance?) realizada por Courtney Johnson, da New Media Measures Interpretation Reports, apontou-se um crescimento de 53% no número de pessoas que hoje utilizam seus celulares para jogar alguma coisa.

Simultaneamente, o estudo também mostrou que a proporção de jogadores que utilizam o DS e o PSP caiu preocupantes 13%. Deve-se considerar ainda que 27% dos consumidores entrevistados afirmou que joga apenas no celular, sem enxergar qualquer necessidade de adquirir um console dedicado de jogo — PSP e DS, é claro.


Dados assim levam inevitavelmente à seguinte consideração: os consoles dedicados estão mesmo em franco declínio? Ou ainda: será que as inovações acrescentadas nas próximas gerações do DS e do PSP são realmente capazes de fazer frente a celulares cada vez mais poderosos?

De fato, mesmo as produtoras/desenvolvedoras mais tradicionais passam agora a voltar os olhos para a emergente classe iniciada pelos smartphones. A Ubisoft (Assassin's Creed, Splinter Cell, entre outros), por exemplo, anunciou recentemente a adoção de uma nova estratégia produtiva, conforme afirmou o CEO Yves Guillemot em  um reporte de lucros. “A Ubisoft pretende estender o tempo de vida das suas produções portáteis focando em duas fases de lançamento”

Entretanto, bem entendido, os portáteis dedicados ainda têm a primazia. “Nós estamos trabalhando para assegurarmos que os jogos desenvolvidos para as máquinas portáteis possam ser adaptados (...) após gerarem bons lucros no 3DS ou no PSP2 [NGP]”, afirmou Guillemot. Dessa forma, “nós podemos partir para uma segunda fase, que consiste em baixar os preços para outras plataformas”.

A filosofia dos 99 centavos

Acompanhar o crescimento em popularidade dos super-celulares modernos e acreditar que a única diferença entre estes e os portáteis dedicados reside na ideia da telefonia parece ser um tanto inocente. Naturalmente, o que tem atraído mais e mais desenvolvedoras para o segmento é a possibilidade de vender milhares de jogos de apelo simples — e, portanto, de desenvolvimento simples — a preço de banana.






















Como um investidor, o raciocínio é óbvio: para que gastar milhões de dólares no desenvolvimento de um jogo de alta qualidade que provavelmente trará lucros pífios enquanto sofre nas garras da pirataria? Enfim, alguém aí já pensou em piratear o aplicativo que imita um copo de cerveja no iPhone (iBeer)?

De fato, mesmo os colossos da jogabilidade hardcore tem se inclinado cada vez mais para promissor mercado de jogos independentes, conforme atestam as criações da PlayStation minis e da Xbox Indies. Além de baratear custos de produção, a criação de jogos independentes ainda favorece criadores que, de outra forma, acabariam completamente prescindidos pela indústria tradicional.


Futuro portátil 
Entre tecnologias e políticas de venda


Afinal, que futuro pode aguardar a revolução iniciada pelo Game Boy e seus contemporâneos — para não falar de algumas tentativas ainda mais antigas? Entre consoles dedicados e celulares com políticas de venda atraentes, quem realmente deve levar a melhor? Qual será o aparelho a animar as suas longas viagens ou os seus tempos de ócio dentro de alguns anos?

Algumas pessoas parecem particularmente convictas de que os consoles portáteis dedicados devem realmente desaparecer dentro de pouco tempo. Em seu “Pach Attack”, o controverso Michael Pachter, analista da Wedbush Securities, afirmou que o entusiasmo em torno do 3DS deve se dissipar rapidamente, e também acrescentou que o NGP será um caso de “natimorto” (morto ao nascer), caso se considere as tendências de mercado.


Por outro lado, a crescente insistência de que os supercelulares modernos representam a jogabilidade portátil do futuro parece deixar diversas questões no ar.
A primeira delas diz respeito à política de produção e vendas que eventualmente possa ser adotada. Senão, basta pensar no seguinte: quem produzirá os jogos genuinamente hardcore no futuro?

Quer dizer, os chamados superphones aparecem como uma bela alternativa tecnológica, e muita gente de fato gasta boas horas com versões simplificadas de Mirror’s Edge e Assassin’s Creed — sem contar que o lucro é óbvio e com um esforço mínimo por parte das desenvolvedoras.


O ponto central parece ser o de que o filão de jogos mais elaborados provavelmente ainda vai existir... E desenvolver um título hardcore ainda precisará de muito tempo e também de altas somas de dinheiro.

Diante disso, parece ser um tanto irrelevante analisar se o seu aparelho terá ou não funções de celular, se ele portará um GPS ou se poderá funcionar simultaneamente com um PC e um console de mesa para rodar o mesmo jogo — tal qual foi demonstrado para o promissor Optimus 2X, produzido pela LG e pela NVIDIA. A grande questão talvez seja: “Quem produzirá o meu Metal Gear Solid? O meu Gears of War? O meu Final Fantasy?”.

Por outro lado, algo como a computação em nuvens poderia simplesmente jogar um "terminal portátil" na sua mão, enquanto que a conectividade cada vez maior parece perfeitamente capaz de reformar a jogabilidade portátil conforme nós a conhecemos hoje... Enfim. Pelo menos em parte, o futuro parece mesmo ser portátil.