Em entrevista para o blog oficial do PlayStation, Ed Boon, criador da série Mortal Kombat, falou mais sobre a participação especial de Kratos, personagem exclusivo da versão PS3 do mais novo game da série.
Segundo ele, o bom de guerra está muito bem representado no jogo, e de acordo com a imagem que os fãs têm dele.
Segundo Boon, Kratos não participará diretamente do modo história, mas terá um final “mais elaborado” que o dos personagens comuns da franquia. O fatality utilizado pelo personagem é retirado diretamente dos games originais do Deus da Guerra. Ele também conta com um cenário próprio e um stage fatality que pode ser considerado “o melhor já visto em um Mortal Kombat”, nas palavras do próprio criador.
O desenvolvimento de Kratos foi uma parceria entre o NetherRealm Studios e a Sony. Segundo Boon, a fabricante do PS3 foi muito receptiva às ideias, e chegou a emprestar o modelo do personagem em God of War 3 para servir como referência. A gigante fez indicações apenas em relação às animações de golpes do personagem, incluindo seu fatality. “Por respeito, mantivemos Kratos de fora do [modo Test Your Might”, afirma Boon. Segundo ele, o Deus da Guerra não possui um lado cômico, o que impediria sua participação em situações ridículas e bem humoradas. “Nossa preocupação absoluta foi respeitar o personagem.”
Além de um vídeo exibindo Kratos, disponível na versão demo de Mortal Kombat, a Netherealm também divulgou cenas do modo Tag Team, que permite combates utilizando duplas de guerreiros. As imagens podem ser vistas abaixo:
Um novo comercial para o game também foi disponibilizado:
A era dos múltiplos núcleos chegou para ficar e com ela surgiram muitas dúvidas. Conheça hoje os detalhes dos novos processadores da Intel.
A tecnologia avançada na área de hardware possibilita um avanço desenfreado nos processadores, o que faz o usuário ficar cada vez mais perdido em meio a tantas opções e novidades. Você certamente já deve ter ouvido falar ou até mesmo experimentado um computador dotado dos novos processadores da Intel, porém já sabe as diferenças entre os novos modelos da maior fabricante de CPUs?
A equipe do God of Games decidiu criar um artigo especial para falar um pouco do muito que estes novos processadores têm a oferecer. Este artigo visa abordar de uma forma compreensível as especificações, capacidades e recomendações de uso sobre cada um. Obviamente, o artigo serve para qualquer usuário que esteja buscando conhecimento e informações gerais, mas também é voltado àqueles que pretendem adquirir um novo CPU.
Conheça o Intel Core i3
Como todos já devem saber, a Intel lançou três modelos de processadores diferentes. Cada um possui um foco, pois existem usuários com interesses distintos. O Intel Core i3 é a linha de CPUs voltada aos menos exigentes. Por pertencer à nova linha Core, o i3 traz dois núcleos de processamento, tecnologia Intel Hyper-Threading (que possibilita a realização de mais tarefas), memória cache de 4 MB compartilhada (nível L3), suporte para memória RAM DDR3 de até 1333 MHz e muito mais.
Achou pouco? O Core i3 tem mais segredos na manga
Os CPUs da linha Core i3 parecem fracos, contudo eles vieram para substituir a antiga linha Core2Duo. Qualquer Core i3 vem equipado com um controlador de memória DDR interno (o que já ocorre há muito tempo nos processadores da AMD), um controlador de vídeo integrado — Intel HD Graphics que opera na frequência de 733 MHz — e o suporte para utilização de duplo canal para memória RAM (o que significa que as memórias trabalham aos pares).
Tecnologia Intel Hyper-Threading
Em uma época em que os processadores de múltiplos núcleos estão dominando, a Intel decidiu criar modelos que pudessem simular uma quantia ainda maior de núcleos. Se você for analisar que os CPUs da linha Core i3 possuem apenas dois núcleos, pode imaginar que eles não durem muito mais. Contudo, com a utilização da Intel Hyper-Threading, os processadores i3 “ganham” dois núcleos a mais.
Quem já possui um Intel Core i3 deve ter reparado que o Windows detecta quatro núcleos, contudo esse artifício da duplicação dos núcleos não significa muito. E quem pensou que o i3 realmente trabalharia como um processador de quatro núcleos se enganou completamente. Para perceber a diferença entre um processador de quatro núcleos e outro de dois, basta comparar os resultados em desempenho.
Por exemplo, se você colocar um Core i3 ao lado de um Intel QuadCore, não há dúvidas de que o QuadCore terá um desempenho muito maior (em qualquer atividade). Claro que isso não significa que a nova tecnologia não serve para nada, muito pelo contrário. A Intel Hyper-Threading é ideal para momentos em que você precisa efetuar várias atividades simultaneamente. Essa tecnologia serve para que um núcleo consiga realizar duas atividades ao mesmo tempo, daí o motivo pelo qual a tecnologia, supostamente, faz os núcleos dobrarem em quantidade.
O que o i3 consegue realizar?
Tudo o que você quiser. Este processador de dois núcleos mostra-se uma excelente opção para qualquer tipo de atividade. Obviamente ele não é o mais rápido no que faz, mas vai ser muito difícil você encontrar um programa ou jogo que não seja executado com um Intel Core i3.
Troque sua placa-mãe
O Core i3 chegou ao mercado de hardware faz muito pouco tempo, mas desde que apareceu complicou muito a situação para os usuários que gostariam de comprar um modelo da nova linha de processadores. Os modelos da linha Intel Core i3 utilizam um novo soquete (encaixe na placa mãe), fator que forçou as montadoras a criarem placas exclusivas para eles. Conhecido como socket LGA 1156, esse novo tipo de soquete será utilizado para os processadores Intel Core i3, i5 e pelos novos i7.
Dois modelos disponíveis
A Intel optou por restringir a linha de processadores de baixo desempenho, por isso criou somente dois para a linha Intel Core i3. Abaixo você confere as diferenças entre eles e também visualiza uma lista com todas as tecnologias que ele dispõe para aumentar o desempenho do seu PC.
Modelo
Frequência
Núcleos
Memória cache
Tecnologia HT
Tipo de memória
Vídeo
Soquete
i3-530
2,93 GHz
2
4 MB (nível L3)
Sim (emula 4 núcleos)
DDR3 (até 1333 MHz)
Sim
LGA 1156
i3-540
3,06 GHz
2
4 MB (nível L3)
Sim (emula 4 núcleos)
DDR3 (até 1333 MHz)
Sim
LGA 1156
Quero comprar um
Os processadores das linhas Intel Core são lançamentos, portanto quem deseja optar por uma dessas novidades deve preparar o bolso. Caso você tenha interesse em um Intel Core i3, o gasto não é tão absurdo, mas certamente o custo total do computador pode ser desencorajador. Em nossas pesquisas encontramos o Intel Core i3 530 com preço mínimo de R$ 315e o Core i3 540 pode ser adquirido por R$ 380.
O Intel Core i5 é o intermediário
Enquanto o i3 fica responsável por atender aos usuários menos exigentes, o Intel Core i5 é encarregado de suprir as necessidades do mercado de porte intermediário, ou seja, aqueles mais exigentes que realizam tarefas mais pesadas. Disponível em modelos de dois ou quatro núcleos, os CPUs da linha i5 possuem até 8 MB de memória cache (nível L3) compartilhada, também utilizam o soquete LGA1156, controlador de memória DDR integrado, tecnologia Intel Hyper-Threading, tecnologia Turbo Boost e muito mais.
O que é e para que serve a tecnologia Turbo Boost?
A tecnologia Turbo Boost da Intel promete aumentar a velocidade do processador automaticamente. Segundo o site da Intel, esta tecnologia é inteligente e trabalha 100% do tempo verificando frequência, voltagem e temperatura do processador. Ao notar uma baixa em um dos valores-padrão utilizados pelo CPU, este novo recurso aumenta a frequência e consegue um desempenho muito maior em qualquer aplicação.
Imagine que a temperatura do processador está abaixo do esperado e você deseja aumentar a velocidade.
Com a utilização da tecnologia Turbo Boost você não precisa se preocupar, porque o seu Intel Core i5 vai alterar a frequência ou a voltagem do CPU sem sua permissão e logo você verá um aumento significativo em desempenho. Falando especificamente dos modelos i5, há a possibilidade de um aumento de até 800 MHz na velocidade
Detalhes dos modelos atuais do Core i5
Enquanto a linha i3 possui apenas dois processadores para atender aos usuários, a série Core i5 conta com seis modelos diferentes. Criamos uma tabela para você conferir as características técnicas de cada processador desta série, confira:
Modelo
Frequência
Núcleos
Tecnologia
Memória cache
Tecnologia HT
Vídeo
Tipo de memória
Turbo Boost
Soquete
i5-650
3,2 GHz
2
32 nm
4 MB (nível L3)
Sim (emula 4 núcleos)
Sim
DDR3 (até 1333 MHz)
Sim (Até 3,46 GHz)
LGA 1156
i5-660
3,33 GHz
2
32 nm
4 MB (nível L3)
Sim (emula 4 núcleos)
Sim
DDR3 (até 1333 MHz)
Sim (Até 3,6 GHz)
LGA 1156
i5-661
3,33 GHz
2
32 nm
4 MB (nível L3)
Sim (emula 4 núcleos)
Sim
DDR3 (até 1333 MHz)
Sim (Até 3,6 GHz)
LGA 1156
i5-670
3,56 GHz
2
32 nm
4 MB (nível L3)
Sim (emula 4 núcleos)
Sim
DDR3 (até 1333 MHz)
Sim (até 3,73 GHz)
LGA 1156
i5-750
2,66 GHz
4
45 nm
8 MB (nível L3)
Não
Não
DDR3 (até 1333 MHz)
Sim (Até 3,2 GHz)
LGA 1156
i5-750s
2,40 GHz
4
45 nm
8 MB (nível L3)
Não
Não
DDR3 (até 1333 MHz)
Sim (Até 3,2 GHz)
LGA 1156
Quanto custa?
Se você já achou o Core i3 caro, então se prepare para o valor cobrado pelos processadores da linha i5. Os processadores mais fracos (Intel Core i5 650) da linha i5 têm preços iniciais em R$ 485 e os mais robustos (Intel Core i5 750) chegam a custar aproximadamente R$ 600.
Vale o investimento? Do que o Intel Core i5 é capaz?
Investir tanto num processador e numa placa-mãe pode ser um desperdício de dinheiro em alguns casos. Usuários que vão rodar games de última geração e aplicativos de edição de vídeo talvez nem precisem de um i5. Considerando-se que tais tarefas requisitam muito mais desempenho da placa de vídeo do que poder de processamento do CPU, o gasto pode ser desinteressante.
Claro que se você pode pagar por um Core i5, não há por(espaço)que não investir num processador desses, afinal, ele é capaz de rodar tudo o que você imaginar. Vale frisar que os CPUs desta série não são os mais velozes que existem, portanto sempre haverá um processador capaz de rodar as mesmas aplicações com um desempenho ainda maior.
O mais alto desempenho: Intel Core i7
A última palavra em tecnologia de processamento é o i7. A linha de processadores voltada ao público entusiasta e profissional traz muitos benefícios e especificações de cair o queixo. Todos os CPUs da série Core i7 possuem quatro núcleos (o i7-980X possui seis núcleos), memória cache L3 de 8 MB, controlador de memória integrado, tecnologia Intel Turbo Boost, tecnologia Intel Hyper-Threading, tecnologia Intel HD Boost e ainda o recurso Intel QPI.
Intel HD Boost? Para que serve?
Com o avanço constante dos processadores, os softwares foram forçados a evoluir. Existem softwares que trabalham com conjuntos de instruções específicas, as quais precisam estar presentes nos processadores para que o programa seja executado com a máxima performance. Os conjuntos de instruções principais são denominados como SSE, sendo que existem programas que utilizam instruções diferentes.
A linha de processadores Intel Core i7 trabalha com a tecnologia Intel HD Boost, a qual é responsável pela compatibilidade entre CPU e programas que usam os conjuntos de instruções SSE4. Tal característica possibilita um maior desempenho em aplicativos mais robustos que necessitam de um poder de processamento de alto nível.
Intel QPI
O recurso Intel QPI, ou QuickPath Interconnect (Interconexão de caminho rápido), serve para aumentar o desempenho do processador — óbvio, não é mesmo? Afinal, todas as tecnologias são criadas para isso —, contudo, esta trabalha de uma maneira bem diferente .
Ao invés de aumentar a frequência ou a tensão, o recurso Intel QPI aumenta a largura de banda (o que permite a transmissão de mais dados) e diminui as latências. Vale salientar que este recurso só está presente nos CPUs Intel Core i7 da série 900 e possibilita taxas de transferência de até 25.6 GB/s.
Conheça tudo sobre os modelos da linha Intel Core i7
Abaixo publicamos uma tabela com as características técnicas de todos os CPU da linha i7. Vale frisar que inserimos o novo i7-980X na tabela, pois, apesar de ele possuir mais núcleos e ter certas diferenças, ainda pertence à mesma série.
Modelo
Frequência
Núcleos
Memória cache
Tecnologia HT
Tipo de memória
Turbo Boost
Soquete
i7-860
2,8 GHz
4
8 MB (nível L3)
Sim (emula 8 núcleos)
DDR3 (até 1333 MHz)
Até 3,46 GHz
LGA 1156
i7-860s
2,53 GHz
4
8 MB (nível L3)
Sim (emula 8 núcleos)
DDR3 (até 1333 MHz)
Até 3,46 GHz
LGA 1156
i7-870
2,93 GHz
4
8 MB (nível L3)
Sim (emula 8 núcleos)
DDR3 (até 1333 MHz)
Até 3,6 GHz
LGA 1156
i7-920
2,66 GHz
4
8 MB (nível L3)
Sim (emula 8 núcleos)
DDR3 (até 1066 MHz)
Até 2,93 GHz
LGA 1366
i7-940
2,93 GHz
4
8 MB (nível L3)
Sim (emula 8 núcleos)
DDR3 (até 1066 MHz)
Até 3,2 GHz
LGA 1366
i7-950
3,06 GHz
4
8 MB (nível L3)
Sim (emula 8 núcleos)
DDR3 (até 1066 MHz)
Até 3,32 GHz
LGA 1366
i7-960
3,2 GHz
4
8 MB (nível L3)
Sim (emula 8 núcleos)
DDR3 (até 1066 MHz)
Até 3,46 GHz
LGA 1366
i7-965
3,2 GHz
4
8 MB (nível L3)
Sim (emula 8 núcleos)
DDR3 (até 1066 MHz)
Até 3,46 GHz
LGA 1366
i7-975
3,33 GHz
4
8 MB (nível L3)
Sim (emula 8 núcleos)
DDR3 (até 1066 MHz)
Até 3,6 GHz
LGA 1366
i7-980X
3,33 GHz
6
12 MB (nível L3)
Sim (emula 12 núcleos)
DDR3 (até 1066 MHz)
Até 3,6 GHz
LGA 1366
Quero um i7 no meu computador!
Realizamos uma pesquisa para averiguar os preços dos processadores da linha Core i7, mas somente de saber o absurdo cobrado pela alta tecnologia qualquer um desanima. O modelo mais simples da série i7 (o i7-860) tem seu preço inicial em R$ 740, enquanto modelos mais robustos como o i7-940 são vendidos por aproximadamente R$ 1650.
É um exagero?
Adquirir um i7 só não é um exagero para quem realmente trabalha com programas que requisitam muito do processador. Jogadores e usuários que procuram um CPU robusto talvez nem devam pensar na hipótese de um i7, porque ele custa muito e não traz benefícios significativos.
A linha de processadores Intel Core i7 é, sem dúvida, a mais potente do momento, contudo um usuário que adquire tal processador está comprando um PC que não precisará de atualização por muito tempo. Como já citado, profissionais devem investir na compra de um i7, porque ele faz toda a diferença na hora de renderizar vídeos e economizar tempo com tarefas banais.
Você já possui um Intel Core i3, i5 ou i7?
Há algum tempo publicamos um artigo sobre os processadores mais antigos da Intel. Para complementar hoje postamos este novo texto com informações recentes dos novos CPUs da maior fabricante de processadores do mundo. O que você pensa sobre os novos processadores da Intel? Você já possui um dos modelos citados no texto? Compartilhe sua opinião com o Portal Baixaki e demais usuários.
Pessoalmente, não sou fã de FPSs. Não tenho a mesma empolgação que muitos jogadores têm em relação a séries como Call of Duty ou Halo, e o último título do gênero que realmente me cativou foi GoldenEye 007, ainda no Nintendo 64. De lá para cá, simular uma guerra deixou de pautar minha vida como gamer.
Você deve estar estranhando ler uma opinião tão incisiva já na abertura de uma análise de um game de tiro em primeira pessoa. Mas antes que você desça até os comentários para xingar os gostos deste redator, saiba que ela é fundamental para compreender o quão fantástica é a experiência que Bulletstorm tem a oferecer.
Desenvolvido por uma parceria entre People Can Fly e Epic Games, o jogo traz uma proposta incrivelmente simples: mate seus inimigos de forma criativa. Mas quando colocamos isso na prática, vemos que o resultado final é algo completamente viciante, divertido e capaz de fazer até mesmo quem não gosta de games de tiro ficar horas em frente ao PC inventando novas formas de destruir os adversários.
Como você bem deve ter visto nas imagens e vídeos de divulgação, a grande atração do título são as infinitas alternativas de morte. As possibilidades vão desde destruir os monstros com armas de grosso calibre a arremessá-los contra uma parede repleta de lâminas com um belo chute no peito. Tudo depende do quanto de imaginação – e sadismo – você tem.
Mais do que isso, cada assassinato criativo rende uma determinada pontuação, que pode ser utilizada para ganhar novas habilidades ou aprimorar suas armas. Essa combinação é completamente envolvente e faz com que o jogador queira cada vez mais inovar seus ataques e deixar seu arsenal ainda mais pesado.
Some a tudo isso a insanidade e o humor negro, elementos herdados de Duke Nukem e que vão tornar o período em que você controla Grayson Hunt ainda mais empolgantes. Os diálogos são repletos de palavrões e piadas com duplo sentido, perfeitos para embalar o clima insano presente em toda a aventura.
Além disso, outro ponto que torna Bulletstorm ainda melhor – seja para os veteranos em FPS ou para quem não é muito apaixonado pelo gênero – é a versatilidade de estilos. É possível avançar tanto com uma visão mais estratégica e cuidadosa quanto com algo mais em um “Rambo style”, em que sua única preocupação é atirar até que ninguém sobreviva à sua fúria.
Contudo, isso não significa que o título é perfeito. Embora possua uma estrutura completamente nova e viciante, algumas falhas conseguem tirar muito do brilho que o título prometia oferecer. Maior exemplo disso é o próprio multiplayer, que abandona as características mais tradicionais do gênero e que certamente irá desagradar os jogadores mais experientes.
Aprovado
Puxe, chute e atire
O grande destaque de Bulletstorm está na reformulação do FPS tradicional, deixando de lado as operações táticas para trazer um sistema completamente insano. A mecânica de mortes criativas funciona muito bem na prática e torna tudo tão versátil que é impossível não nos perguntarmos como isso não foi pensado antes.
Além das armas – que aqui são gigantescas e criam enormes estragos –, temos duas “ferramentas” que vão ajudá-lo: seu pé e um equipamento chamado de leash, cujo funcionamento é semelhante ao de um chicote. É com esses três elementos que toda a loucura do game tem início.
O pontapé, por exemplo, é o recurso mais útil de todo o jogo, pois além de arremessar o inimigo para longe, também permite que você abra caminho em meio aos escombros do cenário ou jogue uma porta metálica contra um adversário. Tudo depende das oportunidades que aparecem e de sua criatividade. Já o leash funciona como uma corda que consegue puxar os monstros para perto, além de poder ser usado como ferramenta para interagir com o cenário.
É quando utilizamos todas essas habilidades em conjunto que conseguimos ver o quão divertido é o sistema adotado em Bulletstorm. A combinação mais básica, por exemplo, consiste em “laçar” o adversário e chutá-lo logo em seguida. Então é só aproveitar o momento em que o coitado flutua em câmera lenta para atirar.
Nada disso faria sentido, entretanto, se não houvesse uma forma de recompensar a criatividade dos jogadores. Para cada morte realizada, você recebe uma determinada pontuação que serve como incentivo para buscar sempre a inovação na hora de pôr um fim na vida de alguém.
Como esses pontos são utilizados para abrir novas habilidades ou aprimorar o poder de sua arma, é praticamente impossível ficar indiferentes a eles. Além disso, ser premiado por sua imaginação é algo completamente viciante e que o prende em frente ao PC, sempre com a desculpa “só até abrir aquele novo equipamento”.
Como dito anteriormente, o intuito é criar mortes diferentes, o que resulta em uma infinidade de possibilidades. Para se ter uma ideia, as alternativas para o clássico headshot vão desde o tiro na garganta ao famigerado Fire in the Hole, em que a bala acerta exatamente o “traseiro” do inimigo.
Outra forma de ganhar uns pontos a mais é utilizar o próprio cenário como arma. Chutar um monstro contra uma parede repleta de espinhos ou em direção a uma estrutura em chamas são ótimas formas de ganhar um pequeno bônus. Se há algo que Bulletstorm consegue fazer muito bem é tornar essa interação muito mais divertida.
Se na prática tudo soa como algo viciante e insano, na teoria isso vai muito mais além. A proposta da People Can Fly consegue ser inovadora e, ao mesmo tempo, repete muitos dos clichês dos FPSs. Esse contraste serve exatamente para atrair jogadores já familiarizados com jogos de tiro em primeira pessoa e quem nunca teve grande contato com o gênero. Isso sem falar na linha de progressão viciante e extremamente intuitiva.
Tiranossauro-robô. With lasers
Se pudéssemos resumir toda a insanidade de Bulletstorm em apenas uma cena, certamente ela seria o momento em que o personagem controla um dinossauro-robô que mata os inimigos com raios lasers disparados de seus olhos. Tem algo mais absurdo, bizarro, incrível e épico do que isso?
Esse momento é apenas um “pequeno” exemplo de tudo o que é possível encontrar no game. Já no primeiro momento nós somos apresentados a Grayson Hunt, um pirata-espacial que se encontra bêbado e capaz de disparar dezenas de palavrões em pouquíssimas linhas de diálogo. Com o tempo, descobrimos que o álcool não foi responsável pela péssima educação do rapaz e que ele também é mestre em fazer piadas repletas de humor negro.
Olhando dessa forma, Bulletstorm se parece muito com outro clássico dos FPSs: Duke Nukem. O jeito canalha e a boca suja do protagonista são claramente inspirados no estereotipo adotado por Duke, o que torna a imersão no mundo ainda mais prazerosa.
A possibilidade de deixar o personagem alcoolizado, por exemplo, representa muito bem a loucura existente no game. Ao tomar alguma das bebidas encontradas pelo cenário, automaticamente a câmera fica instável e você perde a precisão de sua mira. Em compensação, a pontuação obtida por mortes realizadas nesse estado são bem maiores. O próprio chute no peito do inimigo já mostra que o título não se leva a sério e que realismo é a última coisa que a People Can Fly tentou buscar.
A insanidade do game chega a ser incorporada até mesmo pela jogabilidade. Além de todo o dinamismo oferecido pelo pontapé e pelo leash, a ação é constante e exige que o jogador esteja sempre atento ao que acontece ao seu redor.
No entanto, ao contrário dos demais jogos de tiro em primeira pessoa, não há a necessidade de se esconder e abusar de estratégias. Como dissemos anteriormente, o estilo Rambo de ser é permitido e você pode atirar desesperadamente para todos os lados até que nada sobreviva. Isso é tão verdade que até mesmo a quantidade de munição para cada arma é praticamente infinita.
Visual fantástico
Se o realismo não existe quando o assunto é jogabilidade, o mesmo não pode ser dito do visual. Os gráficos de Bulletstorm estão muito bonitos e repletos de detalhes. A Epic Games contribuiu muito com isso, principalmente graças ao Unreal Engine utilizado.
O resultado é a construção de cenários bastante ricos e com uma grande variedade de elementos presentes simultaneamente na tela. Bastam alguns minutos de caminhada pelo planeta devastado para perceber o nível de cuidado do ambiente, que apesar de variar bastante entre as áreas, consegue manter visível uma coerência entre os espaços. O destaque nesse ponto fica para as cenas abertas e que mostram muito mais do que os olhos podem ver, algo capaz de tirar o fôlego.
Os personagens também merecem elogios, principalmente por conta das expressões faciais. Embora Grayson não seja alguém que distribui sorrisos, é fácil perceber que toda a movimentação do rosto é natural. Outro aspecto é a própria modelagem dos heróis, que lembra muito a de Gears of War, seja pelo porte físico exageradamente grande quanto pelas vestimentas de batalha.
É claro que todo esse poderio gráfico traz alguns problemas, o que é sentido já na hora em que você abre o jogo em seu computador. É preciso ter um PC um tanto quanto potente para poder aproveitar tudo o que a Epic e a People Can Fly criaram. Se você possui uma máquina mediana, esqueça os gráficos e se preocupe apenas com a jogabilidade.
Reprovado
Multiplayer limitado
Sempre que colocamos “FPS” e “multiplayer” em uma mesma frase, a primeira coisa que nos vem à mente é o clássico sistema de Deathmatch. O famoso “mata-mata” já é algo básico e presente em praticamente todos os jogos do gênero. Quer dizer, quase todos, já que Bulletstorm decidiu simplesmente ignorá-lo.
A única opção online existente é o chamado “Anarchy”, em que o jogador se alia a outros usuários para sobreviver a ondas de ataque de inimigos. Trata-se de uma expansão da experiência da campanha, em que você deve utilizar chutes, chicotes e armas para matar os monstros e acumular pontos. Com base nesses skill points, você faz vários upgrades em seu equipamento a cada rodada e se prepara para uma nova horda.
Mas se estamos falando de uma continuação do single player, não devia ser algo bom? Exato, como de fato o é. O problema é que isso não é o suficiente para manter o multiplayer online. Se você chega com a expectativa de usar o leash e dar chutes nos peitos de seus amigos, é óbvio que a decepção vai ser grande. Além disso, embora o modo cooperativo seja divertido, é inegável que ele cansa em pouco. Há também o Echoes Mode, que é ainda mais simples: você entra em uma das fases comuns e envia sua pontuação ao ranking ao concluí-la.
Nem tudo é perfeito
Ainda que o visual seja lindo e a jogabilidade extremamente divertida, Bulletstorm não fica livre de grandes falhas de construção. Algumas são apenas pequenos bugs, que irritam, mas não comprometem a mecânica. Outros, porém, são desanimadores e podem estragar toda sua estratégia.
A maior reclamação nesse sentido fica por conta do uso do leash, que simplesmente atravessa tudo o que estiver à sua frente e puxa inimigos que estão fora de seu campo visão. Pouco importa se há uma parede, um bloco ou uma árvore no caminho: o adversário irá ultrapassar como se nada existisse ali.
Você deve estar se perguntando como isso pode ser ruim, já que pode laçar o monstro antes que ele o veja. Entretanto, pense em como é frustrante mirar em determinado indivíduo e ver seu chicote ser arremessado para o outro lado para puxar alguém cuja existência você desconhecia. Isso para não falar de quando o acessório “pesca” caixas e outros objetos inúteis.
Além disso, o fato de os inimigos atravessarem paredes quando isso acontece também é incômodo. Contudo, mais irritante ainda é quando você tenta chutá-lo, mas o infeliz simplesmente passa como se não houvesse um herói com os pés levantados ali. Agora adicione à situação uma dezena de monstros atirando sem dó e você vai perceber o quanto isso é péssimo e mortal.
Já os outros bugs não são tão chatos, mas fazem com que o usuário faça cara feia, como a mancha verde que esporadicamente surge no momento em que você atira. Pior ainda é quando vemos que seu companheiro, Ishi, aprendeu a flutuar de repente.
Cadê a história?
Ok, um game em que você laça seus inimigos, chuta-os e destroça-os com uma metralhadora ou com um dinossauro-robô com lasers não precisa ter uma história muito profunda para ser divertido. Porém, ainda é necessário ter algumas explicações para termos ideia do está acontecendo.
Com exceção da cena inicial – que é muito bonita e com uma animação praticamente impecável –, não há nada de enredo em Bulletstorm. Há uma breve contextualização sobre o passado de Grayson, indicando o porquê de ele ser tão mal-humorado e o que aconteceu para que ele desejasse tanto uma vingança. No entanto, basta sua nave cair no misterioso planeta para que tudo vire uma enorme interrogação.
Sabe qual o motivo dos habitantes daquele local atacarem o herói logo após o encontrarem? Pois é, nem nós. O mesmo pode ser dito da razão pela qual tudo parece devastado e pós-apocalíptico. Há muitas perguntas no ar e nenhuma resposta disponível.
Vale a pena?
Seja você apaixonado por FPS ou alguém que simplesmente quer dar risada enquanto joga, experimente Bulletstorm. Embora não consiga trazer uma experiência inédita, o game foge dos padrões do gênero e cria uma experiência realmente divertida e fantástica. Até mesmo quem não curte jogos de tiro em primeira pessoa vai se ver preso em frente ao PC diante de tanta insanidade.
Por outro lado, a maior falha do jogo fica por conta do fator replay. Ainda que a jogabilidade insana faça o título valer a pena, o preço de 60 dólares é questionável para um título que possui um multiplayer tão limitado. Após terminar a campanha – que também não é longa –, poucos elementos vão fazer com que você volte a distribuir pontapés por aí.
Com exceção disso, Bulletstorm merece ser conferido e explorado ao máximo. Cada morte é mais criativa que a outra e a pontuação incentiva o jogador a ir sempre além, algo bastante recompensador. Além disso, não é todo dia que vemos um dinossauro-robô. With lasers.
West Coast City, um distrito localizado na costa oeste americana e, definitivamente, o pior lugar do mundo para se morar. Vítima de uma série de desastres naturais, todos os seus habitantes fugiram para outras localidades e abandonaram prédios, construções e toda a vida que havia ali, fazendo com que ela virasse uma cidade fantasma entregue nas mãos da destruidora natureza. Em outras palavras, o local perfeito para a próxima edição do evento Motorstorm.
Desta vez, tudo parece estar ainda mais brutal. O próprio subtítulo dá a deixa – Apocalypse – e mostra que as corridas terão ainda mais adrenalina. Mas não apenas por conta dos terremotos e furacões que insistem em alterar a geografia do lugar ou da intensa briga entre as facções que participam da etapa, mas pela grande novidade que a Evolution Studios trouxe para apimentar as disputas: o 3D.
Um apocalipse em cada esquina
A primeira grande alteração é a interferência clima: todas as corridas são ditadas por um elemento, ou seja, tudo pode mudar ao virar de uma curva. Tornados, tsunamis, terremotos e várias outras intempéries podem atingir West Coast City a qualquer momento e alterar o curso da prova.
Motorstorm: Apocalypse lembra muito Split/Second, embora seja impossível determinar a hora em que isso acontece. Você deve apenas ver o desastre acontecer e escapar ileso de desabamentos ou o que mais venha a acontecer.
De acordo com os vídeos divulgados até agora, é possível ver que o visual de todo esse caos está realmente de tirar o fôlego. Além de manter uma aparência incrivelmente realista, a sensação de perigo vai fazer com que até os jogadores mais corajosos temam pelo destino de seu piloto. O que dizer da sensação de estar sobre uma ponte enquanto ela é destruída?
O efeito tridimensional vem apenas para tornar essa experiência ainda mais imersiva. Já imaginou como deve ser desesperador ver um cabo de aço soltar-se da estrutura e ir em direção ao seu rosto? Pois esse efeito de profundidade – aliado à sensação de velocidade extrema – é o grande foco do 3D proposto pela Evolution.
No olho do furacão
O enredo de Motorstorm: Apocalypse se passa durante os dois dias em que o evento rola na cidade. Ao todo, são três personagens que o jogador pode selecionar e acompanhar seu desenvolvimento nas provas. Na demonstração testada pelo site IGN, por exemplo, estava disponível o novato Mash, cuja narrativa iniciava já na abertura da competição.
A trama do rapaz é contada a partir de pequenas animações iniciadas a partir de sua chegada a West Coast City. De acordo com a página americana, o primeiro dia conta com cerca de sete disputas, divididas entre manhã, tarde e noite.
O começo é com uma corrida um pouco mais calma, que serve principalmente para reconhecer o local e identificar algumas características. Passando por um subúrbio completamente destruído e em chamas, Mash ainda consegue respirar tranquilamente sem que nenhum prédio ameace esmagá-lo repentinamente.
Mas basta a tarde chegar para que a coisa mude de figura e o verdadeiro caos tenha início. Passando por cenários que vão de antigos estacionamentos virados (quase que literalmente) do avesso a estruturas de um velho sistema de metrô, tudo parece levar os competidores à morte certa e o jogador a um ataque cardíaco.
Tudo fica ainda pior à noite. Como o lugar foi abandonado há algum tempo, a iluminação pública é bastante precária. A solução foi usar helicópteros para fazer o papel de postes, mesmo que de maneira bastante simples. O resultado são pistas completamente escuras em que qualquer descuido pode ser fatal. Se já não era fácil sobreviver em Motorstorm, o que dizer de fazer isso às cegas?
Destruindo com a galera
Ainda que a Evolution Studios tenha focado muito da imersão de Motorstorm: Apocalypse no efeito 3D, também é possível perceber que desenvolvedora caprichou na hora de oferecer uma experiência multiplayer aos jogadores. É possível optar pelo modo para até quatro jogadores locais com tela dividia ou 16, caso decida pelo online.
Além disso, foram adicionados mais veículos para a disputa, com destaque principalmente para o Supermini e a Superbike. Entre carros, motos e toda a variação bizarra que os pilotos fazem em seus equipamentos, temos apenas uma certeza: de que tudo isso será incrivelmente divertido. Adicione à equação uma boa dose de pancadaria, tiros e explosões e teremos um dos títulos mais empolgantes e repletos de adrenalina de 2011.
RPGs tradicionais são um gênero cada vez mais restrito, e muitas fórmulas não têm sobrevivido aos efeitos do tempo. Enquanto a maioria das franquias do gênero busca se atualizar, a Obsidian caminha na direção contrária e, com Dungeon Siege III, quer provar que ainda há espaço para o bom e velho hack’n’slash.
Ao assumir a franquia e tomar a decisão de levá-la para os consoles, a Obsidian optou por um caminho tortuoso e, por que não, interessante. Manteve todas as características clássicas da série e trabalhou pela tangente, adicionando uma trama mais elaborada e um sistema no qual as escolhas do jogador alteram o alinhamento dos companheiros de equipe.
Na história, o antes soberano e pacífico reino de Ehb foi dividido após uma conspiração política, na qual os membros da 10th Legion foram acusados do assassinato do rei. Sob as ordens de Jeyne Kassynde, a maligna herdeira do trono, os antigos heróis foram caçados e dizimados. Lucas, o personagem principal, é o único capaz de reunir a Legião e reestabelecer a paz no local.
Agradando os companheiros
Apesar de ainda não ter revelado muitos detalhes sobre este aspecto, a Obsidian afirma que o sistema de “escolhas e consequências” será uma das novidades que mais atrairão os fãs. Agora, o jogador conta com uma variedade de respostas e ações possíveis, que podem ser tomadas em momentos específicos.
Estas decisões, apesar de não afetarem diretamente o curso da história, podem alterar a forma como os companheiros de combate enxergam o personagem principal e, sendo assim, modificar seu comportamento durante as batalhas. Caso tenha um desafeto no grupo, não espere que ele tenha o seu resgate como prioridade durante uma guerra mortal.
Para investir ainda mais no aspecto social, Dungeon Siege III contará também com um modo cooperativo online, no qual até quatro guerreiros poderão se unir para batalhar lado a lado.
Vá para cima
Um dos principais focos de Dungeon Siege III está nos combates. Como na maioria dos games do gênero, o jogador se verá frente a frente com diversos inimigos ao mesmo tempo. A diferença é que, no título, os oponentes atacam de maneira mais ordenada: enquanto alguns partem para o confronto direto, outros preferem manter distância, utilizando arcos ou outras armas para atingir o personagem de longe.
Isso exige que o jogador também pense no que está fazendo, alternando entre golpes físicos e disparo de magias no momento oportuno. Este fator é maximizado pelo sistema de evolução de habilidades, que permite ao jogador se especializar em diversas características ou criar um guerreiro balanceado, aprimorando todos os aspectos de maneira similar.
Também é possível mudar rapidamente entre o tipo de arma utilizada, privilegiando tipos diferentes de ataque de acordo com a situação. Esta característica também permite que o jogador personalize seu estilo de combate, utilizando um personagem mais rápido, com apenas espada e escudo, ou preferindo a força bruta, com armamentos mais pesados e nenhuma defesa.
Como já era de se esperar em games deste tipo, inimigos mortos deixam objetos para trás. O loot pode conter diversos artigos, como dinheiro ou itens de cura. O inventário do personagem não é ilimitado, por isso, o jogador deve aprender a gerenciá-lo, coletarndo apenas o que julgar necessário e deixando no chão os artigos inúteis.
Dungeon Siege III será publicado pela Square Enix e tem data de lançamento marcada para o dia 27 de maio de 2011. O game estará disponível para PC, PlayStation 3 e Xbox 360.